quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Merthiolate


Hoje, o assunto é Merthiolate. Han? Isso mesmo que o jovem padawan do outro lado da tela leu: Merthiolate!

Já repararam como cresceu o número de “homens” sensíveis nesse mundo? Não me refiro aqui aos homossexuais, aliás, nada contra eles, muito pelo contrário. Para cada casal de gays, são duas mulheres a mais no mercado e, como diria Adam Smith, a demanda de homem no mercado fica acima da procura, logo, eles ficam valorizados.

Voltemos, contudo, ao que interessa. Caso você ainda não tenha reparado nesse aumento ainda, preste atenção. Mas a questão aqui não é o fato em si, mas por que os homens do mundo estão cada vez mais sensíveis e gostando de “Restart” e “Lady Gaga”?

A resposta é simples, culpa do Merthiolate que parou de arder. Explico.

Antes, quando uma criança caía e ralava até a alma, era comum sua mãe passar Merthiolate no machucado. Quem passou por isso antes da revolução do medicamento, sabe que aquilo ardia o mesmo que o machucado mais o infinito…. duas vezes!

Resultado, você nem pensava em cair de novo e fazer uma merda para passar o remédio. Até quando você não machucava, alguém pegava um Merthiolate só para você sofrer um pouquinho e aprender quem manda.

O Merthiolate era o tapa que não dava cadeia. Queria dar um safanão no moleque, era só pegar o potinho de Merthiolate e fingir que zelava pelo bem estar do pimpolho. Olha que perfeito!!

Assim, o remédio era a ponte que separava os homens dos meninos. Aqueles que não choravam é que tinham certos privilégios entre o bando como pegar a primeira bolacha do pacote, levar o primeiro fora das meninas que gostavam dos homens mais velhos ou até escolher em que time o gordinho ia jogar.

Esse santo ritual de iniciação a adolescência se perdeu com o ardor do remédio. Se o mundo está como está, é culpa do Merthiolate que parou de doer!

Um comentário:

  1. Eu tenho medo de Merthiolate até hj...e tenho 20 anos!!
    acho que isso me torna underground...ashuahus

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